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Nós somos a Europa – Manifesto

Era uma vez eu que fazia malabarismos com meus interesses entre tecnologia e política mundial. A tecnologia finalmente venceu e é isso que faço agora.

No entanto, levei a política mundial (e a geopolítica) muito a sério. Já em 2006 participei do 36º Simpósio em Saint Gallen. Foi no meio da crise financeira e foi uma grande experiência ouvir banqueiros e políticos falarem sobre o que deveria ser feito. Até Kofi Annan fez um discurso sobre a sua visão sobre a crise e como sair dela. Apesar das várias conversas sobre a crise, o tema principal da conferência foi a Europa, e a União Europeia, que estava no meio de uma crise de identidade com a constituição que foi recentemente rejeitada.

Para participar no simpósio escrevi um pequeno artigo intitulado “Consolidação Ideológica Europeia”. No ensaio defendeu que para uma melhor integração os países deveriam afastar-se do nacionalismo e estabelecer uma verdadeira federação. Neste sentido, propus uma série de instituições e programas de âmbito europeu. Particularmente importante para tais consolidações ideológicas é alargar programas como o Erasmus (onde os estudantes universitários podem passar um ou dois semestres noutro país europeu) à população mais idosa. A forma de o fazer, argumentou ele, era através das Associações de Países. Através de associações de países, a população adulta de dois países teve de participar em intercâmbios culturais que, em última análise, resultariam numa melhor compreensão. Este programa, bastante ambicioso e provavelmente totalmente caro, criaria uma narrativa europeia a nível individual.

Countries Associations: This is most controversial of all the institutions here proposed and still needs a lot of work on the idea itself. As a mean to integrate European nations with each other, targeting mainly the adult population, this work proposes to create couple of countries. Two countries would be a couple for some time period. During this time the population of the two of the countries will, by law, join special programs of cultural, economical, training, etc. The couples would be changed every 2 or 3 years. As in some countries the population has to go every single year during the entire life to give some few months military service, the European population sponsored by the government could do this as well. Indeed this is a proposal for the ideology consolidation among the older people.

O que quero enfatizar com esse post é que essa ideia afinal não era tão maluca. Num artigo recente no Social Europe Journal, o professor de sociologia Ulrich Beck, da Universidade de Munique e da London School of Economics, propôs algo semelhante:

We need to ask how an individual can become engaged with the European project. In that respect I have made a manifesto, along with Daniel Cohn-Bendit, called “We Are Europe”, arguing that we need a free year for everyone to do a project in another country with other Europeans in order to start a European civil society.

Eu li o manifesto e UAU!!! Esse é o caminho a seguir (preconceito do autor aqui). Tendo vivido na Europa durante muitos anos, posso ver como isto pode realmente beneficiar as populações mais idosas, e especialmente as pessoas que têm menos exposição à mobilidade laboral europeia (o jardineiro dinamarquês). Estarei de olho no que acontece com o manifesto, é ótimo ver que não estava completamente perdido em minhas ideias anteriores 🙂

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